Can the limited brain grasp this?
The questioner says, how can the conditioned brain grasp the unlimited, which is beauty, love, and truth? What is the ground of compassion and intelligence, and can it come upon us – each one of us? Are you inviting compassion? Are you inviting intelligence? Are you inviting beauty, love, and truth? Are you trying to grasp it? I am asking you. Are you trying to grasp the quality of intelligence, compassion, the immense sense of beauty, the perfume of love and that truth which has no path to it? Is that what you are grasping – wanting to find out the ground upon which it dwells? Can the limited brain grasp this? You cannot possibly grasp it, hold it. You can do all kinds of meditation, fast, torture yourself, become terribly austere, having one suit, or one robe. All this has been done. The rich cannot come to the truth, neither the poor. Nor the people who have taken a vow of celibacy, of silence, of austerity. All that is determined by thought, put together sequentially by thought; it is all the cultivation of deliberate thought, of deliberate intent.
J. Krishnamurti 1985 | Últimas Palestras em Saanen / Suiça
Pode a mente limitada apreender tudo isto?
O questionador afirma, como pode a mente limitada apreender o ilimitado, o qual é beleza, amor e verdade? Qual é a base da compaixão e da inteligência, e tudo isto pode vir até nós, até cada um de nós? Estais a invocar a compaixão? Estais a invocar a inteligência? Estais a invocar a beleza, o amor, e a verdade? Estais a tentar apoderar-vos de tudo isso? Estou a questionar-vos. Estais a tentar compreender a qualidade da inteligência, da compaixão, o imenso sentido da beleza, o perfume do amor e aquela verdade, para a qual não existe caminho? É isto que estais a apreender – desejando encontrar a base sobre a qual tudo isso reside? Pode a mente limitada apreender tudo isso? Possivelmente, não podeis captá-lo, apreendê-lo. Podeis praticar todos os géneros de meditação, jejuar, torturar-vos a vós mesmos, tornando-vos terrivelmente austeros, possuirdes um agasalho, ou um manto. Tudo isso tem sido praticado. O rico não pode chegar à verdade, nem o pobre. Nem as pessoas que tenham feito um voto de celibato, ou de silêncio, ou de austeridade. Tudo isto é determinado pelo pensamento, articulado entre si, de forma sequencial, pelo pensamento; tudo isto é criação do pensamento deliberado, da intenção deliberada.
J. Krishnamurti 1985 | Últimas Palestras em Saanen / Suiça
Citação retirada do repositório oficial dos ensinamentos de J. Krishnamurti
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The ultimate Truth is so simple
Maharshi: The ultimate Truth is so simple. It is nothing more than being in the pristine state. This is all that need be said. Still, it is a wonder that to teach this simple Truth there should come into being so many religions, creeds, methods and disputes among them and so on! Oh the pity! Oh the pity! Maj. Chadwick: But people will not be content with simplicity; they want complexity. Maharshi: Quite so. Because they want something elaborate and attractive and puzzling, so many religions have come into existence and each of them is so complex and each creed in each religion has its own adherents and antagonists. For example, an ordinary Christian will not be satisfied unless he is told that God is somewhere in the far-off Heavens not to be reached by us unaided. Christ alone knew Him and Christ alone can guide us. Worship Christ and be saved. If told the simple truth - "The Kingdom of Heaven is within you" - he is not satisfied and will read complex and far-fetched meanings in such statements. Mature minds alone can grasp the simple Truth in all its nakedness.
A verdade última é tão simples
Excerto da Conversa 96, em 13 de novembro de 1935, entre Major A.W. Chadwick (1890-1962) e Sri Ramana Maharshi (1879-1950)
Maharshi: A verdade última é tão simples. Nada mais é do que estar no seu estado original. Isto é tudo aquilo que é necessário afirmar. No entanto, para ensinar esta verdade tão simples, é impressionante que existam tantas religiões, crenças, métodos e disputas entre elas, e assim por diante. Que pena! Que pena!
Maj. Chadwick: Mas as pessoas não se satisfazem com a simplicidade. Desejam a complexidade.
Maharshi: Exatamente. É pelo facto de as pessoas quererem algo elaborado, atrativo e intrigante, que surgiram tantas religiões, sendo cada uma delas tão complexa, e tendo cada crença, em cada uma das religiões, tantos seguidores e tantos adversários. Por exemplo, um cristão vulgar não se sentirá satisfeito, a não ser que se lhe diga que Deus está algures, nos Céus longínquos, e que não será por nós alcançado, sem sermos ajudados. Apenas Cristo conhecia Deus e apenas Cristo nos pode guiar até Ele. Adorai Cristo e sereis salvos. Mas se lhe é dita a simples verdade – “O Reino do Céu existe dentro de vós mesmos” – o cristão vulgar não se sentirá satisfeito e lerá significados complexos e improváveis em tais declarações. Apenas as mentes amadurecidas poderão compreender a Verdade simples, em toda a sua nudez.
Poderá ler aqui as conversas integrais com Sri Ramana Maharshi.
Se preferir, poderá ler aqui essas mesmas conversas em documento PDF.
Para uma visão geral dos ensinamentos de Sri Ramana Maharshi, poderá consultar aqui a obra Os Ensinamentos de Ramana Maharshi em Suas Próprias Palavras, compilados por Arthur Osborne.
Foto da natureza envolvente do Centro Teosófico de Kreivila / Finlândia.
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